terça-feira, 1 de março de 2011

O último sopro...


Esta imagem, sempre me tocou profundamente e sempre que olho para ela desejo que aquele nobre homem tenha conseguido insuflar vida naquele corpo tão maltratado, tão desprovido de força anímica…
Hoje sinto que necessito que alguém faça o mesmo comigo, pois não foi uma maldita guerra que me deixou sem ânimo, mas uma batalha que travo diariamente comigo na convivência com os outros. O ar de superioridade injustificada de alguns deixa-me sem vontade de me abrir ao mundo e aos outros, embora eu me considere muitas vezes melhor do que os outros e pense muitas vezes que o inferno também são os outros. No entanto ainda não me conseguiram convencer que eu tenho de pôr de lado a confiança que eu tenho em mim para aparecer frágil, despojada, despida diante dos outros. Somente diante de Deus posso aparecer assim, pois da minha fragilidade Ele crescerá, do meu despojamento Ele será amor que cura, despida de tudo o que tenho e sou Deus dar-me-á um coração novo… Amén